Morte de Freire-Maia deixa a Federal de luto

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) está de luto pela morte, aos 84 anos, do professor Newton Freire-Maia, considerado um dos maiores nomes da ciência do Paraná. Nascido em Minas, o docente começou suas atividades na instituição em 1951, quando fundou o Departamento de Genética. Na próxima reunião do Conselho Universitário será discutida uma homenagem ao professor. O corpo de Maia foi sepultado no último domingo em Curitiba.

O professor foi autor de diversas pesquisas, entre as principais estão os efeitos genéticos nos filhos em casamentos consangüíneos e trabalhos sobre displasias e ectodérmicas. O reitor Carlos Moreira Júnior comenta que no aniversário de 90 anos da universidade, comemorado em dezembro do ano passado, Maia recebeu diversas homenagens. “Era o professor mais antigo atuando na universidade”, disse. O luto pela sua morte segue até amanhã.

Maia foi autor de 10 livros e sempre esteve envolvido com instituições de pesquisa. Atuou como presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, representou o país na Organização Mundial da Saúde, em Genebra, presidiu a Sociedade Brasileira de Genética e foi intgrante da Academia Brasileira de Ciências. Em 1990 fundou em Curitiba o Instituto Ciência e Fé, dedicado ao diálogo entre a ciência e as religiões.

Maia, sepultado no Cemitério Parque Iguaçu, deixou viúva Eleidi Freire-Maia e quatro filhos, entre eles a atriz Fátima Freire.

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