Curitiba perdeu ontem mais uma figura ilustre: Nireu José Teixeira. Advogado, escritor e jornalista, ele tinha 79 anos e estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, na capital, onde se recuperava de cirurgia no intestino. Durante a madrugada de quinta-feira, sofreu uma parada cardíaca e morreu. O prefeito Beto Richa decretou lutou oficial de três dias pela morte de Teixeira.

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Além de responder por uma coluna sobre Curitiba no jornal Folha de São Paulo, Teixeira também escreveu para os periódicos estaduais O Estado, Correio de Notícias e Gazeta do Povo.

O resultado desse trabalho foi reunido em dois livros lançados na década de 80 com o título de Espeto corrido. Uma das edições reunia crônicas publicadas de 1984 a 1987 em jornais de Curitiba, e tinha ilustrações, capa e contracapa assinadas pelo artista Poty Lazarotto.

Na década de 80, Nireu Teixeira trocou as crônicas por outras atividades profissionais. Ele foi chefe de gabinete e secretário de governo da prefeitura de Curitiba em gestões do ex-prefeito Jaime Lerner. Cargo que também ocupou entre os anos de 1995 a 2002, quando Lerner foi governador do Estado.

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Em 1992, Teixeira recebeu da Câmara Municipal o Prêmio Cidade de Curitiba na área de literatura. Deixa a esposa, Ninon Podleskis Teixeira, e quatro filhos. Seu corpo foi enterrado ontem no Cemitério Municipal São Francisco, na capital.