Caos no trânsito

Moradores do Umbará e Sítio Cercado reclamam de trânsito caótico

Motoristas que circulam pelo Umbará e Sítio Cercado enfrentam trânsito intenso quando passam pela trincheira no Contorno Sul. O grande volume de veículos no cruzamento das ruas Antônio Augusto de Brito e Helena Grodski, na marginal da pista sentido São José dos Pinhais, oferece riscos para motoristas e pedestres. O mesmo problema acontece para quem está na Estrada do Ganchinho e precisa pegar a trincheira.

“No final da tarde isso aqui para tudo. Está bem melhor do que era antes, um barro só. Mas, em compensação, veio o fluxo intenso de veículos”, conta Carlos Brosowski, que trabalha e mora na região. “Poderiam colocar sinaleiro na trincheira. O trânsito ali reflete na Rua Antônio Augusto de Brito”, comenta Tereza Ribeiro, moradora do Umbará.

Movimento

A rua citada por Tereza dá exatamente na trincheira e começou a receber um fluxo de veículos que os moradores não estavam acostumados. Além disto, há uma ponte de madeira sobre o córrego e, por ali, passam até carretas carregadas. A ponte de madeira também tem passagem para pedestres, que ficam assustados com a trepidação gerada pelos caminhões. “Já foram feitos protestos e abaixo-assinado, mas não deu em nada”, relata a moradora Maria Candida Rocha Ferreira.

Para Emerson Luiz de Oliveira, que também mora na região, a situação fica ainda mais complicada porque não há espaço para dois veículos passarem juntos, um em cada sentido da ponte de madeira. Mesmo assim, alguns condutores se arriscam e passam na ponte ao lado de outros veículos. “Essa parte aqui está horrível. Tem caminhão pesado”, declara.

Caos

Teixeira acredita que sejam necessárias a ponte de concreto e lombada para diminuir os riscos para a população. “À tarde isso aqui fica um caos. Ruim com a ponte de madeira, pior sem ela. Mas já passou da hora de ter uma ponte de concreto”, avalia.

Prefeitura se defende

A assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba informou que a sinalização foi reforçada nos acessos na trincheira sob o Contorno Sul há cerca de 60 dias, mas no local não seria possível instalar semáforo. Sobre a ponte de madeira na Rua Antônio Augusto de Brito, já está prevista no orçamento deste ano a construção de galeria celular, que forma o quadrado de concreto no local e funciona como ponte. A obra deve ser licitada neste ano, ao custo de R$ 650 mil. O projeto está em andamento no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Veja na galeria de fotos a situação.