Cerca de 100 moradores do Guarituba, em Piraquara, foram recebidos na manhã de ontem na sede da Cohapar para cobrar o posicionamento em relação à realocação imediata de famílias que vivem em áreas de risco.

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Na semana passada, 212 moradias, que fazem parte da primeira etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para urbanização de favelas e habitações, iniciado em 2007, foram entregues. O programa prevê a construção de 803 unidades habitacionais na região.

Beatriz dos Santos mora com marido e filhos no Guarituba há sete anos e faz parte do grupo de 50 famílias que não foram contempladas pelo PAC, mas querem ser incluídas no plano. “Temos o perfil traçado pela Cohapar. Tem que ser família de baixa renda, morar em área de risco e viver de aluguel ou favor”, comenta.

O superintendente da Cohapar, Nelson Justus, explica que as famílias do Jardim Tropical têm que sair do local por causa do risco de enchente. O Guarituba fica em região de manancial e com restrições ambientais. “Como é uma área muito grande e de grande densidade demográfica, estamos tentando convencer as famílias que as novas casas, apesar de menores, valem muito mais porque estão regularizadas”, completa Justus.

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