As novidades no sistema de transporte coletivo em Curitiba não agradaram os moradores das proximidades da Praça do Japão. O local deve receber uma estação do metrô e também será o final da rota do Ligeirão Norte. Com a possibilidade de mudanças para receber estas estruturas, a comunidade do Batel está se mobilizando contra as obras.

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Uma reunião realizada ontem reuniu representantes dos moradores e de uma escola da região para discutir estratégias para impedir a mudança. Eles alegam que a praça será cortada, destruindo o patrimônio cultural da cidade, e para evitar que isso aconteça prepararam diversas ações contra a medida. Nos próximos dias devem ser instaladas faixas na praça para chamar a atenção dos moradores e será criado um ponto para coleta de assinaturas.

Para a comerciante Marly Sato, 51, que há mais de dez anos mantém uma banca de jornal na praça, a mudança não será boa. “Sou contra cortar a praça para passar o “Azulão’. Pode ser perigoso, principalmente para as crianças na escola”, diz.

A polêmica também foi parar nas redes sociais. A divulgação de um abaixo assinado recebeu quase 700 compartilhamentos no Facebook e o documento já conta com mais de mil assinaturas.

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A assessoria de imprensa da Urbs garantiu que a praça não será modificada nem irá se transformar em um terminal. O projeto prevê que o local faça parte da rota da nova linha de ônibus, que irá contornar a praça para retornar à região norte da cidade.