Médicos residentes do Paraná ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) poderão permanecer em greve pelo menos até a próxima quinta-feira. Esse foi o resultado da assembleia realizada na manhã de ontem por residentes da Associação dos Médicos Residentes do Paraná (Amerepar).
Na próxima semana, eles farão nova assembleia para decidir qual será o futuro do movimento que acontece em âmbito nacional. Segundo a Amerepar, em todo o Paraná aproximadamente 600 médicos residentes estão participando do movimento. Os residentes estão de braços cruzados desde o dia 16 do mês passado.
Dentre os hospitais que atendem pelo SUS em Curitiba, apenas o Hospital de Clínicas (HC) e o Evangélico -que abrigam 276 e 151 residentes, respectivamente – estão enfrentando problemas em seus atendimentos por conta da paralisação dos médicos residentes.
No HC, foi registrada alteração de atendimento nos setores de ginecologia e cirurgia geral. Já no Evangélico, a paralisação prejudicou apenas no setor ambulatorial, onde acontecem os atendimentos agendados da instituição.
Pedido
Os médicos residentes pedem reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio, que atualmente é R$ 1.916,45, além do pagamento do 13.º salário e ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses.
Recentemente, o Ministério da Saúde (MS) ofereceu um reajuste de 20% aos residentes, proposta rejeitada em pelos representantes da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR).