Medicina paliativa é debatida

Que direito um paciente em estado terminal tem de opinar sobre a continuidade ou não de tratamentos que lhe prolonguem a vida? A questão foi debatida ontem, entre médicos e estudantes de Medicina, em palestra proferida pelo médico pediatra e bioeticista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Gabriel Oselka, no Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), em Curitiba.

Atualmente, nos hospitais de todo Brasil, existe uma tendência dos médicos em utilizar medicamentos para prolongar a vida de pacientes que já não têm possibilidades de cura, sem que a vontade dos mesmos seja sequer ouvida. "Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos já é comum os pacientes terminais poderem optar se querem ou não ter a vida prolongada", afirma Gabriel.

Segundo o médico, quando o paciente decide pela não-continuidade do tratamento não pode ser considerada eutanásia. "Hoje, existe a Medicina Paliativa, que visa fazer com que pacientes terminais tenham um final de vida o menos doloroso possível." A Medicina Paliativa envolve equipes compostas por assistentes sociais e psicólogos. 

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