Maringá surgiu moderna há 56 anos

A cidade de Maringá, no Norte do Estado, que completa hoje 56 anos, nasceu em cima da prancheta do arquiteto e urbanista Jorge de Macedo Vieira, no auge da cultura do café. Na época, ela havia sido projetada para abrigar 200 mil habitantes e hoje conta com quase 300 mil. Além da agricultura, sua economia é baseada no setor industrial e de prestação de serviços.

O povoamento de Maringá começou, porém, por volta de 1938, pela área hoje conhecida como Maringá Velho. A partir de 1940, começaram a ser erguidas as primeiras e toscas edificações urbanas, que se destinavam à compra e à venda de terras, algum comércio e hospedagem para colonos recém-chegados de todos os cantos do País.

Os pioneiros vinham em caravanas, em sua maioria paulistas, mineiros e nordestinos, atraídos pelos lucros que a lavoura de café representava na época. Mais tarde, a cultura foi substituída pelas lavouras de soja, trigo, cana-de-açúcar, algodão e milho, trazendo altos índices de produtividade à região pela qualidade de seu solo. A terra roxa é considerada uma das melhores do mundo para a produção agrícola. Mas, hoje, a indústria e a prestação de serviços dividem espaço com a agricultura.

Constituída por diversas etnias, a cidade apresenta um meio cultural múltiplo. Possui colônia japonesa de importante influência na comunidade, assim como portuguesa, árabe, alemã, italiana, entre outras.

Fundação

Em 10 de maio de 1947, data de sua fundação, tornou-se distrito de Mandaguari. Em 1948, elevou-se à categoria de vila. Foi transformado em município pela Lei n.º 790, de 14 de fevereiro de 1951, com os distritos de Iguatemi, Floriano e Ivatuba. Conquistou sua autonomia política em 14 de novembro de 1951, elegendo seu primeiro prefeito, Inocente Villanova Júnior, em 14 de novembro de 1952. Em 9 de março de 1954, foi instalada a Comarca de Maringá.

Urbanismo

A cidade, fundada pela Companhia de Terras Norte do Paraná, foi traçada obedecendo ao projeto urbanístico do paulista Vieira, onde foram demarcadas as amplas ruas, avenidas e praças, considerando ao máximo as características topográficas do local, sem que ele ao menos tivesse visitado a cidade. O projeto foi baseado em informações que a própria companhia repassou. Ele seguiu tendências modernas, destinando espaços distintos para as áreas residenciais, comerciais e industriais.

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