Marcha das Vadias denuncia violência em Curitiba

A 2ª edição da Marcha das Vadias é hoje. A manifestação, a partir das 11h em frente ao Passeio Público, vai percorrer os principais pontos do Centro e tem programação extensa, com bate-papo com as candidatas à Câmara de Curitiba, shows e debate sobre violência sexual, submissão e exploração do corpo da mulher.

De acordo com as organizadoras, a proposta da marcha é denunciar a violência contra a mulher, lutar contra o moralismo na sociedade e reforçar o movimento feminista. Para uma das organizadoras do ato, a professora universitária Máira Nunes, a principal bandeira levantada pela edição deste ano da Marcha das Vadias será a questão da culpabilização da vítima, onde a mulher é culpada por ter sido vítima de estupro ou violência doméstica. “Esse é um tema muito importante. Primeiro pelo fato da vítima não reconhecer que sofreu qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica. E segundo porque quando a vítima é agredida, se sente culpada pela agressão. Ela acha que apanhar está dentro da situação normal na sociedade”, afirma.

Violência

Outro objetivo do ato é apresentar dados relativos à violência contra a mulher. “No ano passado reivindicávamos esses dados e neste ano já temos alguns números, por exemplo, que o Paraná é o terceiro estado onde mais mulheres são assassinadas, de acordo com estudo do Instituto Sangari”, conta Máira.

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