Um surto de casos de alergia provocado por mariposas preocupa as autoridades de Paranaguá, cidade do Litoral do Paraná. Nesta segunda-feira (27), 325 pessoas, 20 delas crianças, procuraram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento da cidade devido à alergia cutânea provocada pelo ‘pó’ liberado pelo bicho quando ele bate as asas. No domingo, foram 100 atendimentos do tipo.

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Como são atraídas pela luz, as mariposas acabam entrando em casas e ambientes iluminados. Com o bater das asas, a cantaridina, que é a substância alérgica que forma o pó da mariposa, é liberada. Quando a substância entra em contato com a pele e causa irritação.

A preocupação das autoridades da cidade litorânea com o número expressivo de casos é devido aos medicamentos, já que a maior procura faz com que a medicação da unidade de saúde esteja em níveis baixos. O município alerta, porém, que não há falta de remédio antialérgico em Paranaguá.

Em seu site, a prefeitura de Paranaguá destaca cuidados que as pessoas devem ter para evitar problemas com os bichos. Fechar portas e janelas durante o entardecer, apagar as luzes externas da casa, não ficar sob postes ou fontes de luz, não varrer quintais e calçadas e lavar as mãos estão entre as principais medidas para evitar possíveis reações alérgicas provocadas pelas mariposas.

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