Lar escola quer ampliar número de vagas

O Lar Escola Doutor Leocádio Correia, que há 42 anos funciona no bairro Santa Cândida, atende 160 crianças carentes de seis meses a quatro ano de idade que vivem em Curitiba. Entretanto, a instituição tem outros 220 meninos e meninas na lista de espera para serem atendidos, mas não dispõe de estrutura física para recebê-los.

Diante desta realidade, pessoas que atuam como voluntárias no lar estão realizando uma campanha – denominada “Vamos Fazer uma Vaquinha” – com o objetivo de arredar fundos para a construção de um novo espaço físico que sirva como sede da escola.

“Temos um terreno no Santa Cândida, localizado há algumas quadras da sede atual (que fica na Rua José Antônio Leprevost, 331), e queremos transferir o lar para lá”, conta a assistente social e coordenadora da campanha, Ana Cláudia França.

A nova sede está tendo os projetos de arquitetura e engenharia doados por profissionais da área. Com a possibilidade de finalizar a obra, a entidade terá como triplicar sua capacidade de atendimento e, de forma gradativa, aumentar a faixa etária das crianças atendidas.

“Atualmente, as famílias das crianças matriculadas pagam uma taxa simbólica mensal de R$ 50 ou o correspondente a 10% da renda familiar, sendo que todos ganham menos de R$ 1 mil. A taxa é só um auxílio. Não cobre as despesas da entidade”, diz a pedagoga e diretora do lar, Regina Lúcia Perna.

A estimativa é de que a construção custe cerca de R$ 1 milhão, sendo que já foi arrecadado um terço deste valor. Os produtos da campanha, que carregam o símbolo de uma vaquinha, estão à venda no próprio lar, na Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (também no Santa Cândida), na Viodeoteka (no Jardim Social), na papelaria Bacacheri (na avenida Munhoz da Rocha) e nas lojas Baú do Bebê e Madeira do Brasil (ambas na rua Carlos de Carvalho). Entre eles estão canecas, bichinho de pelúcia em formato de vaquinha, bottom, adesivos e cartões de Natal.

Voltar ao topo