Itaipu apóia portadores de necessidades especiais

A acadêmica de Secretariado Executivo Cristiana Gianluppi da Silva, 18 anos, é a primeira pessoa beneficiada pelo Programa de Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais (PNE), lançado pela Itaipu Binacional. Itaipu quer inserir pessoas como Cristiane nos estágios e no Programa de Iniciação e Incentivo ao Trabalho (PIIT), mantidos pela empresa.

Ainda neste mês, Itaipu admitirá, através do novo programa, cerca de 20 pessoas com necessidades especiais. “A tendência é aumentar gradativamente o número de jovens nessas condições inseridos nos programas de estágio”, afirma o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.

Oportunidade

Cristiana foi selecionada há três meses para participar do Programa de Estágio de Itaipu, pelo qual recebe, mensalmente, uma bolsa auxílio no valor de R$ 700, além de cursos profissionalizantes. O estágio tem 12 meses de duração.

Com o dinheiro, Cristiane, moradora da Vila C, paga as mensalidades da faculdade, o transporte-escolar e os livros de estudo, além dos gastos pessoais.

Cristiane atua na Divisão de Benefícios (RHGB.AD), onde desenvolve atividades administrativas típicas de secretaria. “Essa é uma ótima oportunidade profissional para mostrar que os portadores de algum tipo de deficiência física são pessoas capazes”, diz. Segundo ela, “se não fosse o programa de estágio, eu ainda estaria procurando emprego”. Cristiane estava desempregada havia um mês, após deixar o PIIT (Programa de Iniciação e Incentivo ao Trabalho), também da Itaipu.

A proposta

A inserção de Pessoas com Necessidades Especiais nos programas de Estágio e no PIIT da Itaipu começou início neste mês, por iniciativa da Superintendência de Recursos Humanos da Diretoria Administrativa. A proposta faz parte das novas metas de Responsabilidade Social da empresa.

Em Foz do Iguaçu, já foram selecionados quatro adolescentes para participar do PIIT e do Programa de Estágio, e em Curitiba uma pessoa.

Adaptações

O processo de inserção dos portadores de necessidades especiais no trabalho exigiu algumas adaptações da empresa. A primeira mudança ocorreu nos escritórios. Todos foram adequados fisicamente, de acordo com as necessidades dos futuros contratados, visando criar condições ideais de trabalho. Os empregados receberam também orientações específicas para saber como apoiar as diferentes necessidades dos adolescentes.

Recentemente, os empregados assistiram à uma palestra de capacitação, proferida por profissionais de instituições que atendem pessoas portadoras de deficiências físicas, em Foz do Iguaçu e Curitiba. A palestra, realizada por videoconferência, deu noções aos participantes sobre o tratamento ideal às pessoas com necessidades especiais.

Voltar ao topo