O prédio dos Juizados Especiais cíveis e criminais em Curitiba foi interditado ontem por tempo indeterminado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Carlos Augusto Hoffmann.
Por conta da decisão, o expediente no local – que fica na Rua Fernando Amaro, no bairro Alto da XV – está suspenso. Quem precisar dos juizados hoje ou amanhã deve procurar o atendimento que será feito apenas em caráter de urgência, em regime de plantão, na Rua Marechal Floriano, número 670.
O TJ-PR ainda deve divulgar hoje ou amanhã onde será realizado o atendimento dos Juizados Especiais a partir da próxima segunda-feira, o que ainda estava indefinido até o início da noite de ontem.
Até agora, as informações divulgadas sobre a causa da interdição do prédio são escassas. Em nota, o TJ-PR informou apenas que, segundo laudo técnico, o prédio dos Juizados Especiais apresenta risco para os usuários, sem especificar quais seriam esses riscos de acidentes e qual o destino que se pretende dar ao imóvel. Um dos problemas apurados ontem à tarde dá conta de que o prédio estaria infestado de cupins no madeirame.
Mais informações sobre a interdição devem ser repassadas hoje ainda pelo presidente do TJ-PR à imprensa. Tanto o setor de vistoria do Corpo de Bombeiros quanto a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba, informaram à reportagem de O Estado não terem conhecimento da situação em que o prédio se encontra.