Haja paciência para transferir uma linha de telefone

Uma dona de casa de Piraquara está sofrendo para conseguir transferir a linha telefônica. No final do mês passado, Ivone Gonçalves de Carvalho deixou sua casa no Pinheirinho para viver na região metropolitana. Ao ligar à operadora Oi para cancelar a assinatura do serviço, os atendentes da empresa indicaram que ela poderia apenas transferir a linha. Para manter o número de telefone, a aposentada acatou a sugestão.

“Tenho esse número desde 1996, então ficaria mais fácil mesmo eu apenas transferir”, conta Ivone. Porém, desde a mudança para Piraquara, em 3 de dezembro, a assinatura do serviço não foi transferida e com isso a aposentada está sem telefone.

“Eu e meu marido ligamos todos os dias para Oi, mas até hoje nunca recebemos uma resposta convincente. A operadora diz que a região de Piraquara é “área de risco”. Não dá pra entender, porque todos os vizinhos têm telefone e a casa onde moro tinha linha da OI. Então, não tem nenhum explicação”, desabafa.

Segundo a aposentada, em todos os contatos a operadora alega que resolverá o problema em três dias. “Esses três dias já viraram quase 30 e é capaz de eu virar o ano novo sem ter telefone em casa”. A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da operadora de telefonia fixa Oi, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.