Greve

Greve acaba na Renault, mas na Volks não há acerto

Os trabalhadores da Renault/Nissan em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, aprovaram a proposta apresentada pela empresa na noite desta quinta-feira (4) e encerraram a greve iniciada na última segunda-feira (1°).

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, os cerca de 4 mil funcionários da fábrica, reunidos em assembléia na manhã de hoje (5), aceitaram a oferta da empresa de 2,5% de aumento real e reposição integral da inflação acumulada nos últimos 12 meses (estimada em 7,6% pelo Dieese). O reajuste de mais de 10% será pago nos salários de setembro.

Além disso, a empresa pagará um abono dividido em duas partes: R$ 1,5 mil na segunda-feira (8) e R$ 100 no dia 19 de setembro. Os quatro dias de greve não serão descontados do salário, mas do banco de horas dos trabalhadores.

Para o presidente do sindicato, Sérgio Butka, a negociação avançou bastante em relação primeira proposta, que era de apenas 0,5% de aumento real mais a inflação do período, sem abono.

Na montadora alemã Volkswagen, a greve continua por tempo indeterminado, pois, segundo Butka, a empresa não apresentou nenhuma nova proposta aos trabalhadores. A paralisação entra hoje no quinto dia. Uma nova assembléia está marcada para a manhã de segunda-feira(8) s 5h30.

A proposta da Volks, rejeitada pelos metalúrgicos, é de 2,5% de aumento real e 7,6% referentes correção da inflação para serem aplicados em novembro, além de um abono de R$ 1,5 mil para setembro. Nos cinco dias de greve da Volks, cerca de 4,2 mil veículos deixaram de ser fabricados na unidade do Paraná.

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