Governo libera verba para a Régis Bittencourt

Brasília

  ? O ministro dos Transportes, Anderson Adauto, anunciou ontem a liberação de R$ 700 milhões, neste ano, para o Programa de Recuperação e Manutenção de Rodovias Federais. Entraram na lista a BR-116, apelidada de “Rodovia da Morte” no trecho São Paulo?Curitiba (Régis Bittencourt), e também a BR-101, que corta as regiões Nordeste, Sudeste e Sul do País, onde se transforma no chamado “Corredor do Mercosul”.

As obras já contratadas e interrompidas três dias após a posse do novo governo, poderão ser retomadas logo após o Carnaval. Fiscais do ministério e soldados do Exército farão visitas relâmpago aos canteiros para fiscalizar as obras.

O dinheiro será aplicado em 42 mil dos 53 mil quilômetros de rodovias federais. Passarão pela reforma trechos muito danificados, onde há tráfego intenso e importantes para integração da região Norte com o Sul do País, para o escoamento da produção agrícola ou para o turismo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, pessoalmente, da seleção dos trechos, depois que o Ministério dos Transportes analisou as prioridades apontadas por governos estaduais, Ministério da Agricultura e Confederação Nacional de Transporte.

O investimento anunciado ontem é inferior aos R$ 4 bilhões necessários para consertar todas as rodovias federais do País. Adauto ressaltou, no entanto, que este valor “é o possível no momento”. Ainda lembrou que o valor supera o investimento médio anual de R$ 434 milhões aplicados nos últimos quatro anos nas estradas. “Isso mostra de forma clara o compromisso do governo Lula com a infra-estrutura que vai proporcionar o crescimento de nossa economia”, disse.

Além disso, o governo decidiu reforçar a fiscalização. O ministro informou que serão formados de início dez grupos de auditoria itinerantes, com no mínimo três integrantes cada um. Hoje, ele assina com o ministro da Defesa, José Viegas, portaria garantindo a participação de soldados dos batalhões de Engenharia e Construção do Exército na fiscalização das obras. Eles trabalharão com fiscais do DNIT e do ministério.

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