Faltam ônibus metropolitanos

Enquanto a Secretaria de Assuntos Metropolitanos, por meio da Comec (Coordenação da Região Metropolitana) não define o aumento da passagem de ônibus no Sistema Integrado de Transporte, os usuários continuam a enfrentar problemas. Com exceção de Fazenda Rio Grande e Araucária, que não pertencem ao sistema e já estão cobrando R$ 1,70, os demais municípios continuam cobrando a tarifa antiga (R$1,50). Nessas cidades, no entanto, a Urbs reduziu em 10% o número de ônibus, com o argumento de que a tarifa velha não permite cobrir os custos de toda frota.

No terminal de Almirante Tamandaré a situação está entre as piores. “O Cabral?Tamandaré passava de dez em dez minutos. Agora está passando de meia em meia hora”, reclama o promotor de vendas Luciano Lisboa, que tem de ir a Curitiba para trabalhar todos os dias.

É o mesmo caso da estudante Sara Regina da Silva, que se atrasou para a aula depois de esperar quase trinta minutos no ponto. “Complicou todo meu horário”, queixa-se. A diferença de tarifas também gera problemas com relação ao vale-transporte. Os usuários reclamam que os cobradores dos metropolitanos não estariam fornecendo troco de R$ 0,20.

A Comec tem até o fim de abril para aprovar ou não o aumento. Caso o órgão não aceite aumentar as passagens na Região Metropolitana, ele pode criar uma equipe própria para gerenciar o sistema na região metropolitana. O fato poria fim ao sistema integrado.

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