Falta professor na UEPG e Unicentro

As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e Guarapuava (Unicentro) iniciaram ontem o ano letivo 2004 de maneira precária. Há quase duas semanas, o governo estadual anunciou a proibição de contratação de 1,3 mil professores temporários, alegando a necessidade de realizar uma avaliação nas universidades estaduais. O resultado é a falta de professores nas instituições.

Na Unicentro, que solicitou a contratação de 220 professores, os cursos mais afetados são Comunicação Social, campus de Guarapuava, e Fonoaudiologia, em Irati. O departamento de Biologia de Irati também foi bastante prejudicado, segundo o reitor Vitor Hugo Zanette. “Estamos tentando minimizar os problemas da maneira como podemos. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) negou o pedido de afastamento de quinze professores, que sairiam para mestrados e doutorados, e também já suspendemos projetos de pesquisa. O objetivo é deixar o maior número de professores em sala de aula”, explicou o reitor, acrescentando que muitos professores estão com carga horária acima de 20 horas/aula semanais.

A UEPG também iniciou as aulas, mesmo com falta de professores. A instituição havia solicitado a contratação de 181 professores temporários. “Resolvemos manter o início das aulas, com algumas medidas para minimizar o problema, como a junção de turmas quando possível. Também há a possibilidade de chamar professores aposentados que se colocaram à disposição”, afirmou o vice-reitor Italo Sérgio Grande. A UEPG conta com 600 professores.

Voltar ao topo