Uma falha no terminal da empresa Cattalini Terminais Marítimos (a mesma do acidente com o navio Vicuña, em julho de 2004), na manhã da última quinta-feira, provocou o vazamento de aproximadamente 3 metros cúbicos de óleo vegetal, no momento em que o produto estava sendo retirado do navio de bandeira norueguesa, Jo Aspen, para os oleodutos. Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o produto foi todo retirado no mesmo dia.
De acordo com a empresa, logo que o problema foi detectado, colocou-se em ação um de seus oito planos de contingência, que trata especificamente de vazamentos desse tipo de produto. A Cattalini também acionou imediatamente os técnicos do IAP para acompanhamento de todo o procedimento e as empresas Hidroclean e Ecosorb, contratadas pelo terminal para atendimento imediato a esses tipos de eventualidades.
Ainda, segundo a empresa, cerca de trinta minutos após o início do vazamento, a pequena mancha de óleo foi contida através de bombeamento e de mantas de absorção colocadas nas áreas atingidas. Não houve danos ao terminal, que manteve suas operações normais. Segundo parecer emitido pelo IAP, a Cattalini já havia controlado o vazamento no momento em que a equipe do instituto chegou ao terminal, e atendeu a todas as solicitações feitas em relação à utilização de equipamentos para o combate. Mesmo assim amostras da água foram recolhidas e, caso seja constatado dano ao meio ambiente, a empresa pode ser multada.