Estudantes da UEM seguem sem assistir aulas

Os estudantes do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Maringá (UEM) resolveram continuar sem assistir às aulas e a paralisação chega ao 24.º dia. Eles decidiram continuar pressionado a instituição por melhorias no campus.

Ontem protocolaram no Ministério Público Estadual (MPE) um pedido de providências. O coordenador-geral do Centro Acadêmico do curso, Emmanuel Ribeiro do Valle Filho, disse que as salas estão sendo usadas como dormitórios pelos alunos.

O estudante afirma que esperam que a reitoria entregue, amanhã, um documento informando quanto já foi investido no curso. Entre as reclamações, os alunos destacam problemas de infra-estrutura. Na próxima segunda-feira haverá uma reunião de uma comissão formada para avaliar as condições do campus e apresentar sugestões.

Na terça-feira, os alunos se reúnem para decidir se voltam a assistir às aulas. Em relação ao pedido de providências encaminhado ao MPE, os estudantes afirmam que há indícios de problemas na aplicação dos recursos. A assessoria de imprensa da UEM informou que a instituição só se pronunciará após ser notificada pelo MPE.

E ao contrário do que foi divulgado ontem, o atual diretor do campus, Oélcio José Stipp, não foi exonerado. Mas foi criada uma comissão para discutir um novo processo de eleição o cargo.