Estourado laborarório de CD pirata em Umuarama

Policiais da 2.ª Divisão da Polícia Civil, comandados pelo delegado titular Luís Gilmar da Silva e acompanhados por agentes da APDIF (Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos), promoveram ontem, em Umuarama, megaoperação contra o principal produtor de CDs piratas da cidade, o ex-bancário Octávio Miguel Urbanski, o “Fitão”. A região de Umuarama é conhecida como responsável por grande parte da produção de CDs que abastecem o mercado ilegal de São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Na casa de Fitão, as autoridades encontraram um dos maiores laboratórios de CDs piratas já vistos na região, onde foram apreendidos 33 drives de gravação ? que correspondem à produção anual de 2 milhões de unidades ? além de mais de 10 mil CDs gravados falsificados, 10 mil fitas cassetes, cerca de 300 mil encartes para CDs e outros 300 mil para fitas, vários computadores, 32 bocas de telex utilizadas na produção das fitas cassetes, dois scanners, uma copiadora, uma impressora, dois teclados, uma máquina manual para embalar CDs e cinco estabilizadores. Após estourarem o laboratório, as autoridades seguiram para o camelódromo da cidade, que também era abastecido por Fitão, onde apreenderam outros 10 mil CDs, aproximadamente.

Octávio e seu irmão, Ricardo Urbanski, foram presos em flagrante, por Violação de Direitos Autorais. O material foi encaminhado para a 2.ª Divisão da Polícia Civil da cidade.

Somente, no primeiro semestre de 2003 foram apreendidos pela polícia, acompanhada pela APDIF, cerca de 8,5 milhões de CDs falsificados, entre gravados e virgens. A pirataria musical de CDs surgiu no Brasil na última década, e apenas em seis anos, passou de 3% do mercado em 1997 para 59% em 2002.

A APDIF recebe denúncias anônimas por meio do e-mail denuncia@apdif.org.br ou da Caixa Postal 593 ? CEP 01059-970 ? SP.

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