O Carnaval curitibano muitas vezes é alvo de crítica por parte da imprensa e de setores da sociedade. Contudo, as escolas de samba da capital estão a cada ano aumentando seus esforços para valorizar a folia de Momo na cidade. O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Realeza está inovando, e este nesta temporada já conta com gerente de marketing.
Luís Fernando Grocheveski, coordenador de promoções da Associação Banestado, foi o escolhido. Ele contou que há quatro anos é componente da escola, ajudando na harmonia. Por ter certa experiência com promoções, no início do ano foi convidado e aceitou o novo posto. “Recebi o convite e resolvi auxiliar a escola no trato com os meios de comunicação”, disse, contando que sua primeira ação foi a criação de um encarte que conta um pouco da história da escola e detalhes sobre o Carnaval deste ano.
Em 2003, a Acadêmicos da Realeza deve desfilar com 450 componentes. Na busca do tricampeonato a escola terá como enredo A Realeza nas Ondas da Rádio Brasil. “Estamos na fase dos últimos acertos. Terminando carros e algumas fantasias”, contou Grocheveski, destacando que este ano a escola terá novos instrumentos na avenida.
Críticas
O gerente sabe como é difícil divulgar o Carnaval de Curitiba. “Curitiba realmente é antropofágica, não só com o Carnaval, mas com todos seus artistas. Porém o que temos que provar é que a festa é uma manifestação cultural que atinge uma faixa da comunidade que gosta de Carnaval”, disse. Grocheveski afirmou que as pessoas que pretendem acabar com o Carnaval na capital querem decretar a independência de Curitiba do Brasil por quatro dias. “Eles esquecem que Curitiba faz parte do Brasil e o curitibano é brasileiro e gosta de samba”, reclamou.