Engenheiro florestal pede mais rigor contra desmate

O governo do Estado tem que ser mais rigoroso e fazer cumprir o decreto 1940/96, que regulamenta a recuperação das reservas de araucárias no Estado, defende o presidente da Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (Apef), Carlos Alberto Vanolli. Ele lembrou que pela legislação atual deveriam ser preservados no mínimo 20% de mata com araucária. Hoje temos apenas 6% preservados e apenas 0,8% de mata original.

“O Estado deveria se preocupar mais com isso, mas não podemos apenas culpá-lo. A sociedade também e deveria agir como agente fiscalizador, avisando as autoridades quando há desmatamento”, disse o engenheiro. Vanolli destacou que se o mínimo de 20% e as mata ciliares fossem preservadas, o Paraná teria cerca de 40% de mata preservada.

Vanolli disse que para mantermos a árvore símbolo de nosso Estado existem duas ações que devem ser feitas em conjunto: fiscalização e conscientização.

Multa de R$ 267 mil

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplicou quatro multas no total de R$ 267 mil pela derrubada de árvores de mata nativa na propriedade de Luiz Adão Shoida, na localidade de Assungui, em Fernandes Pinheiro. A área total da propriedade é de 36,3 hectares e desmatamento atingiu 15 hectares, onde foram cortadas oitocentos pinheiros cerca de 400 metros cúbicos de araucária e mais 3 mil metros cúbicos de lenha.

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