A recuperação dos rios que fornecem água destinada ao abastecimento conta, agora, com metodologia que prevê monitoramento, estudos hidrológicos matriz de fontes de poluição, modelos de qualidade de água e medidas de despoluição. A metodologia, desenvolvida pela engenheira química e funcionária da Sanepar, Leane Chamma Barbar Przybysz, foi apresentada publicamente nesta semana na banca para conclusão do curso de mestrado da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Denominada ?A gestão de recursos hídricos sob a ótica do usuário de saneamento: estudo de caso da bacia do Alto Iguaçu?, a metodologia é ?importante ferramenta para a gestão dos recursos hídricos e poderá servir de modelo para os comitês de bacia?, explica Leane.

O trabalho aborda a falta de disponibilidade de água para Curitiba e Região Metropolitana e a necessidade de planejamento integrado entre os vários usuários da bacia. Leane identificou que é imprescindível fixar metas de despoluição para garantir a recuperação da qualidade da água nos principais rios que integram a bacia. A pesquisadora salienta, ainda, que a aplicação da metodologia permite estabelecer metas intermediárias e final para a qualidade da água, com escalonamento de investimentos em função da prioridade de uso da bacia.

Outra confirmação da pesquisa é o papel de destaque da empresa de saneamento no contexto da gestão de recursos hídricos. Segundo a pesquisadora, ficou evidenciada a exigência de integração e articulação dos instrumentos de gestão, visando ampliar os atuais índices de coleta e tratamento de esgotos domésticos.

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