A Vigilância Sanitária de Maringá começou a aplicar, esta semana, um novo método para medir o índice de infestação do mosquito da dengue na cidade, mais rápido e eficaz. Ao contrário do levantamento convencional, que demorava até 30 dias para ficar pronto, o novo permite obter resultados da infestação do Aedes aegypti em cinco dias.
O método foi implantado como projeto-piloto pelo Ministério da Saúde em Maringá, Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina. Em todo o País, 63 cidades participam dos testes. A metodologia também é de amostragem, mas o processo é mais rápido porque conta com a ajuda de um programa de computador desenvolvido por pesquisadores paulistas.
Os cálculos das planilhas são automáticos, permitindo conhecer não só o índice geral de infestação, como também os locais e os tipos de imóveis onde há a predominância do mosquito.
Segundo o chefe da Vigilância Sanitária, Roderley de Araújo, o método testado representa um avanço para a saúde pública justamente por oferecer respostas rápidas sobre a presença do Aedes aegypti. “Isso permite ações também mais rápidas e o planejamento de estratégias mais eficazes de combate à dengue”, avalia.