Unir o estudo fundamental, um curso profissionalizante e ainda tomar lições de percepção social. Este é o objetivo do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), que há um ano mobiliza estudantes de 18 a 24 anos, que ainda não concluíram a 8.ª série. Em um ano, no período noturno, os jovens têm a oportunidade de fazer o supletivo e, de quebra, podem escolher um curso profissionalizante. No contraturno, eles se envolvem em ações que podem trazer benefício à sociedade.

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Ontem pela manhã, um grupo formado por alunos da Regional Boqueirão, trabalhou na convocação de doadores de sangue na Rua da Cidadania, que foram levados ao Hemepar para colaborar com o banco. Em outras regionais, também aconteceram ações promovidas pelos 430 jovens que aderiram ao programa em Curitiba. A movimentação marcou o encerramento das atividades sociais da primeira turma do programa desenvolvido em parceria do governo federal com a Prefeitura. As aulas acontecem nas escolas municipais da cidade e os alunos ganham uma ajuda de custo de R$ 100, além de vale-transporte.

Segundo a coordenadora do ProJovem em Curitiba, Luciane Fagundes, o programa é um sucesso. ?O Paraná é o recordista de estudantes interessados no programa. Foram 1.200 inscritos na primeira etapa e 430 vão se formar em abril?, diz empolgada.

A prova do sucesso está nas palavras da estudante Adriele Ern, que comemorou a oportunidade de poder concluir o ensino fundamental. ?Eu tinha parado na metade da oitava. Fiquei sabendo do programa por amigos e liguei na central. Fui chamada e foi o melhor que poderia me acontecer?, diz. Além de concluir os estudos, ela pôde se profissionalizar no curso de telemática.

Maiores informações podem ser obtidas pela central 0800-6427777.

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