Na próxima semana, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) decidirá se haverá nova licitação para as obras de dragagem do porto ou se os trabalhos serão feitos em caráter emergencial, já que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concedeu a licença ambiental que permite o início imediato da dragagem. A falta dessa liberação emperrrou o processo licitatório, aberto pela administração no início do ano. A única empresa que se candidatou apresentou preço maior do que o máximo estabelecido na licitação, justamente pela falta de licença ambiental.
Com a nova licença, o problema do acesso ao terminal pode ser resolvido, mas a obra pode ficar mais cara, já que o material retirado deve ser depositado num local determinado pelo IAP e pelo Ibama. O canal de acesso ao porto, que tem 200 metros de largura, está atualmente com 110 metros por causa dos bancos de areia, o que obriga os navios a esperar a maré favorável para poder atracar. Segundo Eliane Beê Boldrini, coordenadora do Programa de Gestão Ambiental Portuária das Faculdades Integradas Espírita, o assoreamento da baía na entrada do porto já causa ?montanhas? de prejuízos. Desde 2004, o porto não faz uma dragagem.


