Doente crônico não paga a passagem de ônibus

A partir de agora, portadores de patologias crônicas também terão isenção tarifária para o transporte coletivo. O benefício já existe a pessoas com deficiência física. O prefeito Cassio Taniguchi, o presidente da Urbs, Fric Kerin, a presidente da Fundação de Ação Social, Marina Taniguchi, e a superintendente da Secretaria Municipal da Saúde, Ivana Busato, assinaram na tarde de ontem o decreto que regulamenta a extensão do benefício.

A isenção será concedida a portadores de insuficiência renal crônica (em terapia renal substitutiva), câncer (em tratamento de quimioterapia e radioterapia), transtornos mentais graves (em atendimento continuado e em serviços-dia), portadores de HIV (em tratamento continuado, em serviço-dia) mucoviscidose (em tratamento continuado), hemofilia (em tratamento), e esclerose múltipla, (em tratamento).

Desde 1995, lei municipal garante às pessoas com deficiência – física, mental, visual e auditiva – que pertencem a famílias com renda mensal de até três salários mínimos, o benefício de não pagar a passagem de ônibus. Uma comissão, criada pelo prefeito para analisar casos especiais, detectou que a maioria desstes casos correspondia a pessoas portadoras de doenças crônicas que apresentavam quadros de debilidade, com risco de vida.

Benefício

Um grupo de trabalho – formado por técnicos da FAS, Urbs e secretarias municipais da Educação e Saúde – discutiu então, a ampliação do benefício e a formulação de um decreto mais abrangente.

A medida reorganizou o fluxo de encaminhamentos dos beneficiários para a obtenção do cartão-transporte e permitiu o recadastramento das instituições especializadas, que atendem portadores de deficiências, e das instituições e serviços encarregados do atendimento dos portadores de patologias crônicas.

“Esperamos que os prefeitos da Região Metropolitana façam o mesmo decreto. Se eles concederem isenção em suas cidades e fornecerem os laudos social e de saúde, a Urbs poderá atender essa população”, disse Cassio.

Mais de mil deficientes de Curitiba, que pertencem a famílias com renda mensal de até três salários mínimos por mês, já têm o cartão-transporte. O total de cartões fornecidos aos portadores de deficiência e aos aposentados por invalidez já chega a 2.032 na cidade.

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