Uma nota técnica divulgada ontem pelo Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), descarta duas das quatro hipóteses levantadas anteriormente sobre a causa da morte das sardinhas xingó no último dia 30, na Baía de Paranaguá, no litoral do Estado.

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Segundo o documento, tudo indica que os peixes foram descartados por um navio pesqueiro. A possibilidade está sendo investigada pela Polícia Ambiental do Paraná e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que analisarão informações das embarcações que circularam entre 28 e 30 de dezembro na região.

Segundo o documento, as amostras colhidas entre 5 e 6 de janeiro e analisadas pelo CEM descartam doenças como razão do ocorrido. A hipótese que envolvia toxinas em microalgas, também foi descartada pelo Centro, que não encontrou concentrações significativas de algas nas amostras. O CEM concluiu ainda, com base nas análises, que o consumo de pescados dessa região, portanto, não deve oferecer nenhum risco de intoxicação.

Sobre a possibilidade do vazamento de produtos químicos ser a causa da mortandade, o CEM afirmou que a força tarefa envolvida no caso irá receber informações sobre as amostras de água e da manta absorvente colhidas no vazamento ocorrido dia 27 de dezembro no Porto de Paranaguá.

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O resultado seria divulgado ontem, o que ainda não aconteceu. No entanto, o CEM ressaltou na nota técnica que, o fato de existir mortandade de apenas uma espécie diminui essa possibilidade.