Doadores de medula óssea são cadastrados

As chances de um paciente que necessita de um transplante de medula óssea encontrar um doador não aparentado chega a ser de uma em um milhão. Entretanto, quanto mais pessoas estiverem disponíveis à doação, mais as chances aumentam.

Sabendo disso, o Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade do Departamento de Genética da UFPR (Ligh) promoveu ontem, no Centro Politécnico, em Curitiba, um trabalho de conscientização da população universitária com o objetivo de cadastrar novos doadores.

“Só este ano, no Brasil, já foram realizados cerca de cem transplantes de doadores não aparentados. Entretanto, encontrar uma medula compatível não é fácil”, explicou o coordenador do grupo de recrutamento e ações estratégicas do Ligh, Téo Ruiz.

Ontem, quem atendeu ao apelo do laboratório, teve dois tubos de sangue coletados. Logo na seqüência, os materiais foram enviados para o exame que identifica a tipagem genética. Para ser doador de medula, é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado de saúde.