Divina Providência inicia festividades do centenário

Este ano, no dia 16 de julho, o Colégio Divina Providência, um dos mais tradicionais de Curitiba, completa um século de existência. As comemorações começam a ser realizadas hoje, com um jantar dançante no Restaurante Madalosso, onde estarão presentes atuais e antigos alunos e professores. Na ocasião, será lançado um livro em quadrinhos com a história da instituição. Ele recebeu o título de Bandeirinha Falante, e é voltado às crianças.

O colégio foi fundado pelo padre Francisco Auling, encarregado de cuidar da comunidade alemã de Curitiba. No início, sob responsabilidade das Irmãs da Divina Providência, cuja congregação é de origem alemã, era voltado apenas ao ensino de meninas. Passou a ser um colégio misto, também aceitando alunos do sexo masculino, em 1981.

Atualmente, o Divina tem setecentos alunos em duas sedes: no Ahu e no centro da cidade. No Ahu, atende crianças do ensino fundamental até o ensino médio. No centro, oferece ensino médio. “O MEC determinou que, a partir de 2007, todos os professores sejam formados por curso superior, por isso no próximo ano deixaremos de oferecer o curso magistério. No fim do ano, formaremos nossa última turma”, conta o diretor-adjunto da sede centro, Nilson Izaías Pegorini.

O colégio conta com 120 funcionários e professores que, além de exercerem suas atividades normais, se dedicam a trabalhos voluntários. A instituição possui projetos de apoio ao Asilo São Vicente de Paula, onde uma vez por mês alunos vão para realizar atividades de recreação com os idosos, e de ajuda a famílias carentes da área conhecida como “Vila Verde”, na Cidade Industrial de Curitiba. Além disso, junto à Associação São Lourenço, são realizados projetos ambientais de limpeza e conservação de rios e, junto à Prefeitura, programas de alfabetização de jovens e adultos.

Há três anos, o Divina Providência cedia parte de seu espaço físico à Universidade Tuiuti. Atualmente, durante a noite e aos sábados, muitas de suas salas são ocupadas por alunos da Facinter. Nesses cem anos de existência, várias pessoas, atualmente consideradas ilustres, passaram pelo Divina. Entre os alunos famosos estão Zilda Arns e a poetisa Helena Kolody.

Voltar ao topo