A Câmara Técnica do Parque Estadual de Vila Velha definiu, na manhã de ontem, o número-limite de visitantes que o parque poderá receber até que as reformas no local sejam concluídas. Nos dias de semana, Vila Velha poderá receber até oitocentas pessoas; aos sábados e domingos, o número sobre para 1.600 pessoas. A adoção das medidas visa agilizar a reabertura do Parque, já que o plano de manejo ainda está sendo definido. “A Câmara Técnica é um órgão menor do Conselho de Gestão. Mas, por meio da câmara, podemos definir certos regimentos”, explicou o assessor jurídico da Liga Ambiental, Rafael Filippin. Os membros do Conselho Gestor ainda não foram oficialmente homologados.

A reunião também limitou a quarenta o número de funcionários que poderão trabalhar no local e definiu que, no máximo, em 90 dias a igreja instalada em Vila Velha terá de ser transferida.

Abertura

A data para abertura do parque permanece indefinida. “Primeiro temos que regularizar tudo nos próximos 90 dias”, afirmou Rafael. Para o diretor-presidente da Paraná Turismo, Jorge Demiat, o processo de abertura está andando, mas não há como se falar em datas devido à pendência judicial que envolve o caso. “Não vamos fazer como a última gestão que marcou três ou quatro datas sem sucesso”, afirmou. A solução jurídica para o caso ainda está distante, já que o juiz responsável pela ação que determinou o fechamento de Vila Velha está de férias. (GV)

Expedição vai detalhar a situação do Rio Tibagi

A Liga Ambiental inicia amanhã uma expedição que vai percorrer toda a extensão do Rio Tibagi. A iniciativa, dividida em duas etapas de 10 dias, tem como objetivo fazer um levantamento completo da situação ambiental do rio. As ocorrências de fauna e flora, o uso da água, o tratamento de solo e a exploração da mineração às margens do rio serão alguns dos aspectos a serem estudados pela equipe de treze pessoas que vai se dividir no trabalho feito na terra e no barco. De acordo com o assessor jurídico da liga, Rafael Filippin, os resultados serão inseridos em imagens do rio feitas a partir de satélite. “É uma iniciativa única”, explica. “Vamos disponibilizar os resultados para escolas, universidades, fundações de pesquisa.” Os recursos para o estudo vêm, em sua maioria, do Fundo Estadual do Meio Ambiente e de outros patrocinadores. A expedição vai percorrer cerca de 550 km entre as cidades de Palmeira e Primeiro de Maio, respectivamente nascente e foz do Tibagi. O diário da viagem pode ser acompanhado no site www.ligaambiental.org.br.

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