Os trabalhadores da limpeza pública participaram hoje de assembleias nos postos da Cavo Serviço Ambiental, que atua na coleta e varrição de lixo. Os funcionários não aceitaram a proposta da empresa, de 8% de reajuste no salário e 9% a mais no vale alimentação e podem cruzar os braços na próxima terça-feira (26). A categoria reivindica 20% de aumento e 30% de correção no benefício, que hoje é de R$ 511. Caso não aceitem a proposta, podem definir por greve a partir da semana que vem.
Três rodadas de negociação já foram realizadas entre a Cavo e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco). “Também pedimos o pagamento de 100% de horas extras no domingo para os varredores. Eles trabalham no domingo e ganham folga durante a semana. Reivindicamos ainda o anuênio para os trabalhadores. Hoje existe apenas o quadriênio, de 5% sobre o salário quando o empregado completa quatro anos”, afirma Manassés Oliveira, presidente do Siemaco. Além disso, a categoria reivindica o fim dos trabalhos aos sábados para os serviços especiais, como limpeza de rios e poda de árvores. Os funcionários trabalhariam de segunda a sexta, com a compensação na escala.
As assembleias serão às 7h no posto principal da Cavo na Rua João Negrão, às 14h, no posto de varrição da Rua Doutor Faivre, e às 16h no posto da coleta do lixo especial na Rua João Bettega. A assessoria de imprensa da Cavo informou que está trabalhando com o sindicato para chegar ao melhor entendimento.