Curitibanos aderem à vacinação contra gripe A

A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba realizou ontem o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), que está em sua terceira fase e prevê a imunização de pessoas com idade entre 20 e 29 anos. Durante todo o dia, foram disponibilizadas 150 mil doses da vacina, em 60 pontos de vacinação espalhados pela capital.

Além da faixa etária prevista na terceira fase da vacinação, também podem se vacinar os públicos da primeira e segunda etapas da campanha: gestantes, crianças de seis meses a 23 meses e pessoas até 59 anos com doenças crônicas.

Com a grande procura, filas se formaram na maioria dos pontos de vacinação. Além de unidades de saúde e centros de urgências médicas, a vacina também foi aplicada em terminais de ônibus, shopping centers, parques e restaurantes. No centro da capital, foi montada uma tenda na Boca Maldita, onde também foi disponibilizada uma equipe com cerca de 30 profissionais da área da saúde.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Eliane Chomatas, o Dia D visa a oferecer o maior acesso possível à vacina para pessoas que não puderam comparecer às unidades de saúde durante a semana. “Queremos vacinar o maior número possível de pessoas, principalmente as que compõem os grupos que apresentam maior risco”, afirma.

Quanto à eficácia da vacina, a secretária é categórica ao afirmar que o medicamento é extremamente seguro e indispensável para controlar uma eventual epidemia. “A vacina, que foi amplamente testada, tem eficácia de 95%. Já aplicamos 250 mil doses e não tivemos nenhum agravo. Isso nos dá uma segurança muito grande”, revela. Segundo a secretária, a orientação é para que a população não dê importância para boatos que circulam pela internet a respeito da vacina.

De acordo com Eliane, mesmo com o número expressivo de doses aplicadas, a campanha atingiu apenas 20% da meta prevista para a população jovem. “Pedimos aos jovens para que eles procurem se vacinar e se previnam. Trata-se de uma forma que, associada a medidas de higiene, como lavar as mãos, pode proteger a população da doença que nos causou muitos problemas no ano passado”, afirma.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Curitiba, por semana são realizados em média 350 atendimentos classificados como síndrome gripal ou casos de doenças respiratórias. Este ano, contudo, a Secretaria de Saúde registrou apenas 20 internamentos. Apenas um caso de gripe A (H1N1) foi confirmado este ano na capital.