A campanha “Lei Seca – Vai Pegar” terá início em Curitiba no dia 14 de junho, com ações educativas em bares e de fiscalização nas ruas da cidade. Os detalhes finais das ações que serão realizadas – datas, locais e efetivos – foram decididos nesta terça-feira (4), em reunião organizada pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) com participação de representantes da Prefeitura de Curitiba e do Instituto Paz no Trânsito, parceiros na campanha.
Segundo o tenente-coronel Valterlei de Mattos, do BPTran, haverá diariamente três blitze de fiscalização da Lei Seca em Curitiba, que vão atingir todos os bairros da cidade. “A Lei Seca tem que pegar. Já sentimos os reflexos da lei em Curitiba, o pessoal tem diminuído o consumo de bebida alcoólica. Com esta campanha, queremos ter outro marco histórico em Curitiba, como aconteceu como a obrigatoriedade do uso do capacete, do cinto de segurança, e da cadeirinha para crianças nos carros”, afirmou, lembrando que a campanha deverá ser permanente.
A partir do dia 17 de junho, serão realizadas simulações de acidentes de trânsito em algumas regiões da capital, seguidas de ações educativas com distribuição de folhetos e orientação de representantes dos órgãos envolvidos na campanha sobre o abuso do álcool no trânsito. No dia 23 de julho, começam as ações educativas nos parques. As orientações nos bares acontecerão sempre nas quintas, sextas e sábados.
“O foco da campanha será principalmente educar e prevenir. Não estamos contra aquele cidadão que gosta de beber, não queremos impedir que ele tenha seu entretenimento. O que não queremos é a associação da bebida com a direção de veículos. Em função da própria lei federal que já existe e deve ser cumprida, não podemos mais admitir que a pessoa beba e vá dirigir depois”, confirmou o secretário de Relações com a Comunidade, Caíque Ferrante, que participou do encontro ao lado de representantes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e da Guarda Municipal.
Para Christiane Yared, presidente do Instituto Paz no Trânsito, as blitze e ações educativas serão importantíssimas para a mudança de comportamento do curitibano no trânsito. “Nossa posição é a favor da educação. Queremos que as pessoas tenham o direito de ir e vir e cheguem bem em casa. Temos de orientar sobre os perigos do álcool no trânsito, para que toda a sociedade tome consciência da situação. Cada um tem que fazer seu papel”, afirmou.