Decisões que vão afetar a vida de 31 milhões de jovens em todo o mundo, troca de experiências e nortear procedimentos. Tudo isso e muito mais está sendo debatido na 39.ª Conferência Escoteira Mundial, que está sendo realizada em Curitiba até o dia 14 deste mês.
O evento conta com representantes de 150 países e é a primeira vez que um congresso desse porte é realizado na América do Sul. O Brasil conta hoje com 70 mil escoteiros. São Paulo é o Estado com maior número de adeptos (17 mil), seguido do Paraná e Rio Grande do Sul (cada um com sete mil praticantes).
Para o presidente da União dos Escoteiros do Brasil, Rubem Tadeu Perlingeiro, esta conferência é um marco no País. “É importante porque traz não só ao Brasil, mas também para a América do Sul, uma agenda mundial sobre o tema. É uma ótima mobilização que vem em boa hora, pois cresce o número de adeptos no Brasil”, afirma. A decisão de trazer para Curitiba o evento, que acontece de três em três anos, ocorreu em 2005.
“Estamos nos preparando há anos para sediar a conferência. Cumprimos todos os encargos e fomos para a final contra Sidney (Austrália) e Hong Kong (China). Estamos honrados em sediar algo que era, até então, inédito no continente sul-americano”, destaca o presidente da conferência, Paulo Salamuni.
Adolescentes
Embora o evento seja mais voltado para escotistas e dirigentes, que têm mais de 22 anos, era possível encontrar muitas pessoas mais jovens participando do evento.
Os adolescentes Alisson Carvalho de Freitas, João Victor Fernandes Silva, Rodrigo José Serbena Glasmeyer e Júlia Glagitz Oklopcic contam que poder participar e ajudar na organização está sendo uma experiência ótima. Todos garantem que o escotismo não tem nada a ver com aquilo que se mostra em filmes e na televisão e que “quem entra no escotismo dificilmente vai querer sair”.


