Dois pro hospital

Curiosidade causa acidente logo após atropelamento em Curitiba

A curiosidade de duas pessoas por um atropelamento causou outro acidente no cruzamento das ruas Francisco Rocha e Frederico Cantarelli, no Bigorrilho, na manhã desta sexta-feira (05). A motorista de uma caminhonete Captiva bateu em uma moto ao parar para ver o motorista que atendia o idoso que havia acabado de atropelar.

O primeiro acidente aconteceu por volta das 9h desta sexta-feira (05). Adir Jerônimo Marques de Lima, 75 anos, atravessava a Rua Francisco Rocha, quando foi atingido pelo Toyota Etios, que fazia uma conversão para entrar à esquerda. O idoso teve ferimentos leves, mas precisou do atendimento do Siate.

Momentos antes da chegada do socorro, o motorista do Etios atendia o idoso, quando o outro acidente aconteceu. Samira Hussein, 46, bateu a caminhonete ao arrancar pela Rua Frederico Cantarelli para cortar a Francisco Rocha e atingiu um motociclista que vinha em direção ao Centro. “Um acidente puxou o outro. O motociclista não me viu e eu não o vi, porque nós dois estávamos preocupados com o idoso que tinha sido atropelado”.

Cuidado

Samira é bioquímica e trabalha em um hospital de Curitiba. “Vejo vítimas de acidentes diariamente, mas nunca tinha passado por isso. De qualquer forma, fica a orientação para que os motoristas tenham sempre cuidado redobrado ao ver um acidente, porque ao tentar ajudar, a gente pode causar outro e atrapalhar ainda mais as coisas”.

O motociclista Irineu Nelson Mallmann, 48 anos, não se feriu com gravidade. “Ela não estava rápido, e por isso, eu só caí no asfalto, mas estou com dores por causa do impacto” explicou. O homem também comentou que é importante tomar cada vez mais cuidado no trânsito. O idoso e o motociclista foram levados ao Hospital Evangélico, com ferimentos leves.

Moradores e parentes de Adir, reclamaram do movimento na Rua Francisco Rocha. “Todo dia é a mesma coisa, muitos carros e até o ligeirinho passa por aqui. Para complicar ainda mais, tem uma escola na quadra de trás e os motoristas param em frente ao local, dificultando a visão de quem precisa cruzar a rua”, comentou uma moradora.

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