Convênio assinado auxilia crianças de baixa renda

Representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Fundação Ayrton Senna assinaram ontem, no gabinete do reitor da universidade, Carlos Augusto Moreira Júnior, um convênio para a implantação do Projeto Gralha Azul, voltado a crianças de baixa renda. Durante o ano, os responsáveis pelo projeto, que são professores de Educação Física da UFPR, receberão da fundação uma verba de R$ 82 mil para colocá-lo em prática. Os recursos vêm do programa Educação para o Esporte, desenvolvido pela fundação e que atualmente beneficia catorze instituições de ensino superior do País.

Por meio do Gralha Azul, o Departamento de Educação Física e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura desenvolverão atividades com 150 crianças, entre 9 e 14 anos de idade, das escolas públicas Omar Sabag e Natália Reginato, localizadas nas proximidades do Centro Politécnico, em Curitiba.

Serão desenvolvidas atividades nas áreas de Terapia Ocupacional, Nutrição, Medicina, Odontologia, Arte-Educação, Educação Física, Psicologia e Informática. “O grande objetivo do projeto é diminuir a exclusão social e possibilitar aos alunos da UFPR um campo de estágio voltado ao trabalho social”, declara o coordenador do Gralha Azul e professor de Educação Física, Luiz Renato Ludwig.

Segundo o reitor Carlos Augusto, as atividades realizadas pelo projeto serão desenvolvidas em espaços específicos do Centro de Educação Física e Desportos da UFPR, localizado no Centro Politécnico. A todo momento, as atividades serão fiscalizadas pela fundação. Se obtiverem sucesso, o convênio fechado ontem pode ser renovado em 2004. “Nossa intenção é que o projeto tenha continuidade e que um número cada vez maior de crianças possa ser beneficiado”, declara.

Nos próximos quatro anos, a UFPR pretende atingir mil crianças carentes da capital. “A principal contribuição do Gralha Azul será lutar pelos direitos da infância e da juventude curitibana. Todas as crianças devem ter direito à educação integral de qualidade, à saúde e ao lazer”, diz a coordenadora do programa Educação pelo Esporte, Walderez Nosé Hassenpflug.

As atividades do projeto Gralha Azul serão sempre desenvolvidas no contraturno do horário escolar.

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