Cansado de ser testemunha de sucessivos erros da Copel, o eletricista Luiz César Prosdócimo resolveu criar um blog para expor as falhas cometidas pela estatal. Morador na chácara no Abranches, Luiz começou a ter a problemas com a empresa em 2003, quando após pedido de troca de padrão dos postes de sua chácara, ficou sem luz por 398 dias. “Depois disso, percebi que vários vizinhos tiveram o mesmo e outros problemas com a Copel. Daí começamos a nossa empreitada contra a empresa”, conta.

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O blog chamado 171 Lopel (http://www.171lopel.blogspot.com.br/), uma referência ao filme Loucademia de Polícia – “Loucademia Paranaense de Energia”, traz à tona uma série de denúncias e reclamações como cobranças indevidas na fatura, sucateamento dos equipamentos da Copel, “gatos” na rede elétrica e até acidentes contras pessoas causados pela má conservação dos postes.

Colaboradores

“A Copel é uma empresa tradicional e merece todo o nosso respeito. O blog tem como principal objetivo chamar a atenção da sociedade sobre o estado da empresa: equipamentos sucateados, funcionários despreparados e sem nenhum respeito com seus clientes. É preciso fazer alguma coisa”, analisa Luiz.

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O blog é mantido por Luiz e abastecido por cerca de 70 colaboradores, que enviam suas denúncias diariamente. “Recebemos muitas reclamações sobre o valor da conta. Há muito gato nas redes elétricas e não é possível que a Copel não tenha tecnologia e pessoal para diminuir esses mecanismos fraudulentos”, afirma.

Prazo de 10 a 30 dias

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Em nota, a Copel informa que dispõe aos consumidores uma série de canais de atendimento para receber sugestões, queixas e denúncias em relação a suas atividades, que podem ser conferidos em www.copel.com. Os principais são: teleatendimento, agências e postos de atendimento, Ouvidoria, Canal Confidencial, display nos Correios e atendimento online, além do Facebook e Twitter. “Eles são importante recurso para o aperfeiçoamento constante de nossos serviços”, diz a empresa. A Ouvidoria e o Canal Confidencial recebem denúncias anônimas de temas de maior gravidade e têm prazo legal de 10 e 30 dias para dar resposta ao denunciante.