Comitê faz diagnóstico de acidentes com vítimas em Curitiba

Acidentes fatais e com vítimas graves que aconteceram em Curitiba nos últimos anos foram analisados, nesta terça-feira (28), pelo Comitê de Análise de Morte no Trânsito do programa Vida no Trânsito. Participam do comitê representantes das secretarias municipais de Saúde e de Trânsito (Setran), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Rodoviária, BPTran, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).

A coordenação do comitê é feita pela Secretaria Municipal da Saúde e é uma das ações promovidas pelo programa Vida no Trânsito, que tem o objetivo de reduzir o número de acidentes de trânsito em Curitiba. A reunião desta terça-feira foi a primeira de análise de dados.

As informações sobre os acidentes analisados foram coletas por jornais e pelos dados da Polícia Rodoviária Federal. “Tentamos entender os fatores e os motivos que causaram os acidentes, com isso podemos intervir para reduzir as mortes e lesões no trânsito”, afirmou Vera Lídia Alves de Oliveira, da coordenação de diagnóstico em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde.

Durante a reunião todos os participantes debatem a analisam as situações dos acidentes para traçar um diagnóstico do que houve. As reuniões do comitê serão feitas semanalmente.

Vida no Trânsito

 O Vida no Trânsito faz parte da Década de Ações para Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU), que entre 2011 a 2020 pretende diminuir acidentes e mortes no trânsito.

O programa é desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Fundação Bloomberg em dez países que concentram metade do total de acidentes de trânsito registrados em todo o mundo – entre eles o Brasil, quinto no ranking que inclui Cambodja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã.

No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade e motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.