Curitiba precisa investir pelo menos R$ 25 milhões em 2014 na implantação de vias próprias para bicicletas, para cumprir a meta traçada no Plano Diretor Cicloviário. Essa foi uma das reivindicações apresentadas ontem em audiência pública que debateu o assunto, na Câmara. A sessão, que teve participação de vereadores, cicloativistas e representantes de vários órgãos da administração municipal, também discutiu a Lei da Bicicleta, projeto de iniciativa popular.

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Apresentado pela prefeitura no início do mês, o Plano Diretor Cicloviário prevê R$ 90 milhões em investimentos na implantação de 300 quilômetros de vias para bicicletas nos próximos três anos. Movimentos sociais que defendem a bicicleta como ferramenta de mobilidade urbana cobram dos vereadores a inclusão dos recursos necessários na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, que começa a ser avaliada pela Câmara na semana que vem.

Opção

O coordenador da Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu), Jorge Brand, diz que os órgãos públicos vêm aos poucos reconhecendo a importância da bicicleta para projetos de mobilidade urbana. “Estamos conseguindo vencer a resistência técnica de órgãos da prefeitura que há pouco tempo falavam explicitamente contra a bicicleta. Mas ainda há muito para se fazer para que se torne opção acessível para toda a população.

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