Temporal

Chuvas causam destruição e deixam famílias desalojadas

Os temporais seguidos de fortes vendavais que atingiram Curitiba e região metropolitana, no final de semana, causaram estragos e transtornos em diversos pontos das cidades. A maioria dos casos se concentrou em Almirante Tamandaré, onde 20 casas foram atingidas e 100 pessoas afetadas. A queda de um pinheiro sobre uma casa, no Tranqueira, deixou um jovem ferido, e a Defesa Civil interditou o imóvel.

Em Colombo, sete pessoas ficaram desalojadas por risco de desabamento, e 60 pessoas foram atingidas, em 12 casas. Em São José dos Pinhais, dez pessoas foram afetadas, em duas residências.

Os problemas começaram no início da madrugada de ontem, com temporal e um forte vendaval, que causaram quedas de energia e de árvores. Enquanto os bombeiros ainda trabalhava na retirada de galhos e árvores caídas, com algumas até mesmo com trânsito impedido, caiu um novo temporal, por volta das 16h, com mais força. Os ventos chegaram perto dos 50 quilômetros por hora.

Casas foram destelhadas, ruas alagadas e houve registro de desmoronamento. Até as 21h, os bombeiros tinham atendido 15 ocorrências e ainda havia outras 37 chamadas na fila de espera.

Os estragos fizeram o comando acionar bombeiros que estavam de folga, para reforçar o atendimento em diversas cidades.

50 mil casas sem luz na capital

Não foram só os bombeiros que tiveram trabalho extra por causa das chuvas. Funcionários da Copel também se desdobraram para atender as reclamações de mais de 85 mil consumidores de Curitiba, região metropolitana e litoral, que ficaram sem energia por conta dos temporais.

Em Curitiba, os primeiros casos foram registrados no início da madrugada de ontem. À tarde, o número de reclamações aumentou e o pico de casas sem luz chegou a 50 mil. Até o começo da noite, a Copel tinha conseguido resolver apenas 35% dos casos.

Quedas de galhos sobre a rede e fortes descargas elétricas foram os principais causadores do corte de fornecimento.

Na maioria dos casos, o sistema faz o desligamento automático para evitar danos maiores aos consumidores. A demora na normalização do atendimento, segundo a Copel, foi por conta do grande número de ocorrências.