“Chapas” da Ceasa fazem manifestação

Os carregadores de mercadorias das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) em Curitiba, também conhecidos por “chapas”, fizeram um protesto ontem pela manhã, tentando impedir as atividades no setor. O movimento reivindica uma maior remuneração da categoria, que hoje recebe entre R$15,00 e R$20,00 por dia de trabalho. A reivindicação dos chapas é que o valor mínimo passe para R$ 25,00 diários.

O presidente da Associação dos Produtores da Ceasa (Aprotiba), Paulo Ricardo da Nova, explicou que os trabalhadores são autônomos e não têm vínculo com os produtores, apenas recebem pelo dia de serviço. “O problema não trata-se de o produtor não querer aumentar os valores pagos aos “chapas”. Ele não pode aumentar. Alguns estão sendo obrigados a levar a própria família para fazer o serviço e economizar”, comentou o presidente da entidade, destacando que nenhuma perda grave foi registrada ontem. “No horário certo, às 5h30, as cargas estavam sendo carregadas”, contou.

Até o fechamento desta edição, O Estado não conseguiu contato com a Associação dos Chapas.

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