A Cavo, responsável pela operação do aterro da Caximba, em Curitiba, iniciou a segunda fase das obras que ampliarão em 22 mil metros quadrados o local destinado para a deposição de resíduos sólidos. Inaugurado em 1989 e ocupando uma área total de 410 mil metros quadrados, o aterro da Caximba será desativado em março do ano que vem, quando um novo local será escolhido e equipado para receber todo o lixo produzido na capital.
Segundo Ricardo Cortez, gerente de operações da Cavo, as obras aumentarão em quase um ano a vida útil do aterro. “O trabalho está seguindo todas as normas de preservação do ambiente”, diz. Ele conta que são despejadas no local cerca de 2.200 toneladas de lixo por dia -média meio quilo por habitante curitibano diariamente.
Primeiro foi colocada uma manta impermeável de polietileno sobre a terra. Em seguida, uma camada de aproximadamente 1,5 metro de argila e, somente depois desta última camada é que o lixo é depositado. Drenos evitam que possíveis vazamentos entrem em contato com o solo.
Além dos resíduos sólidos, há grande preocupação com o chorume, líquido extremamente poluente, proveniente da decomposição do lixo. “Aqui na Cachimba, o chorume é tratado de maneira natural, sem produtos químicos que possam poluir o ambiente.”, diz Cortez.
Depois que o aterro for desativado, o terreno será gramado e arborizado e poderá virar parque para receber visitantes.