A queda no número de casos suspeitos de gripe A / H1N1 levou a Secretaria Municipal da Saúde a desativar o call center instalado especialmente para acompanhar os pacientes em internamento domiciliar. A partir desta semana, quem for diagnosticado como possível portador da doença será monitorado por técnicos dos distritos sanitários.

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“Continuaremos dando suporte a quem precisar, mas de modo adequado ao estágio atual da doença na nossa cidade”, explica o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, que destaca também a importância de a população continuar observando os cuidados preventivos inclusive depois de superada a fase mais crítica da epidemia. “Lavagem de mãos e manutenção de ambientes arejados estão entre os principais e não devem ser esquecidos nunca”, completa.

Balanço

De 169 contatos feitos no primeiro dia de funcionamento do call center, em 7 de agosto, esse número subiu para 423 em apenas três dias depois – o maior registrado pelo call center. Desde então, porém, a quantidade diária de notificações e contatos veio caindo e, em 1º de outubro, desceu para 96 contatos – daí a decisão de encerrar as atividades do serviço. Se continuar esse perfil de notificações diárias, cada distrito sanitário terá de acompanhar em média 25 pacientes por dia.

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Segundo levantamento do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, dos 7.368 pacientes acompanhados pelo call center até 22 de setembro, 81,3% haviam melhorado na época do primeiro contato, enquanto 15,8% permaneciam em estado inalterado e apenas 2,9% registravam piora e foram imediatamente reavaliados.

Até 28 de setembro, segundo levantamento do órgão, 9.268 dos 10.894 casos suspeitos notificados em Curitiba eram de moradores da cidade. Destes, 1.031 foram confirmados como gripe A / H1N1, o que representa 85,9% de todos os casos de influenza. Foram hospitalizadas 787 pessoas (8,5% dos suspeitos) e 48 morreram em decorrência da doença. Duas eram gestantes. Outras cinco pessoas morreram em decorrência de influenza sazonal.

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