Caso está nas mãos do Supremo

A família então iniciou uma batalha judicial contra o Incra. Na visão do advogado Clóvis Roberto de Paula, a Fazenda Chapadão passou por uma desapropriação indireta, já que o Incra não realizou nenhum tipo de avaliação da propriedade antes da invasão. “Esse valor de R$ 300 mil é irreal e totalmente fora de mercado da época”, observa.

Com toda a documentação em mãos e novas avaliações, o processo foi ganho em todas as instâncias, inclusive no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Logo no primeiro julgamento, a Justiça determinou que Anuel fosse indenizado em R$ 2 milhões, mas as partes recorreram e o processo seguiu para Brasília. “Agora vamos para o STF (Supremo Tribunal Federal), onde tudo pode acontecer, já que será outro juiz que vai analisar o caso. Mas pelo histórico, temos grandes chances”, afirma de Paula. Não há previsão para o julgamento no STF.