Cascavel faz operação especial para combater mosquito da dengue

Uma operação especial de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela, será realizada nesta terça (15), em Cascavel, no Oeste do Paraná. Desde o último sábado(12), o lago e o parque municipal da cidade estão interditados devido à morte na região de um macaco com suspeita de febre amarela.

Segundo a coordenadora do Controle de Endemias de Cascavel, Cristina Carnaval, 140 agentes de saúde vão vistoriar os dois locais e visitar aproximadamente 3.600 casas procurando focos do mosquito.

?Será um verdadeiro mutirão de limpeza e conscientização, principalmente junto aos moradores das proximidades do lago e do zoológico. Os cuidados com a dengue e a febre amarela são praticamente os mesmos?.

Ela lembra que o mosquito transmissor é o mesmo e deve ser combatido, não deixando focos de água parada, dando destinação correta ao lixo. O certo, em sua opinião é que cada morador designe em sua casa um ?agente de endemia?, alguém que fique responsável por esse trabalho, principalmente nessa época de calor, propícia a proliferação.

De acordo com Cristina Carnaval, todo esse trabalho é preventivo, uma precaução até que sejam conhecidos os resultados dos exames que vão confirmar se o macaco morreu ou não em decorrência da febre amarela.

Na capital paranaense, segundo relatório do Centro de Epidemiologia, 9.540 pessoas procuraram os postos de saúde nas duas primeiras semanas deste ano, para tomarem a vacina contra a febre amarela. Em todo o ano de 2007 foram aplicadas 12.132 doses. Só entre sexta-feira (11) e domingo (13), 5.136 pessoas compareceram aos postos de saúde do município para tomar a vacina.

A diretora do Centro de Epidemiologia, Karin Luhm, diz que o ideal é que apenas as pessoas que estiverem com viagem marcada para os próximos dias, para áreas de risco – regiões de mata das áreas do país assinaladas pelo Ministério da Saúde ? procurem os postos para tomar a vacina, os demais, que permanecerão em Curitiba ou vão viajar para áreas fora das regiões de risco, não precisam ter pressa.

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