Carteiras de identidade digitais já são emitidas em Curitiba, Londrina e Cascavel

?O sistema está todo informatizado e as carteiras serão todas digitalizadas. Isto diminui em muito o tempo de emissão do documento e, principalmente, melhora a segurança do Estado já que dificultará as falsificações e praticamente não permitirá que pessoas mau-intencionadas tirem várias vias do mesmo documento para aplicar golpes?, explicou Delazari.

O secretário conheceu o Centro de Controle da Divisão de Operações da Celepar, onde uma equipe acompanha todo trabalho da Celepar com os órgãos do governo. Além o Centro de Controle, ele também conheceu o ?Mainframe? e o ?Blade?, que são máquinas, que funcionam como um banco de dados onde são armazenados diversos dados das secretarias. ?Estamos sempre estreitando laços com a Secretaria da Segurança, que vem fazendo um grande trabalho?, destacou Nizan Pereira. Delazari também conheceu o local onde são impressas as novas carteiras de identidade.

2008 – A expectativa do secretário da Segurança é que Foz do Iguaçu e Maringá iniciem a emissão das novas carteiras a partir de janeiro de 2008. ?Com a chegada do novo modelo de carteiras de identidade nestas duas cidades, quase 50% da população paranaense já estará tendo acesso à nova tecnologia. Espero que até o final de 2008, a população do Paraná inteiro tenha acesso a ela?, informou Delazari.

Com investimentos de mais de R$ 9 milhões, a modernização do Instituto cria, além do modelo da nova cédula de identidade, um banco de dados atual e digitalizado que permitirá, entre outras coisas, a identificação de criminosos a partir de informações colhidas no local do crime.

A nova carteira não é e nem poderá ser plastificada pelo usuário. No documento, a digital, a fotografia e a assinatura serão digitalizadas e impressas. O número do Registro Geral (RG) também está impresso na frente do documento e não apenas no verso. Vários outros sistemas de segurança como marca d´água, impressão de microletras, código de barras servirão para o reconhecimento da legitimidade do documento.

PRAZO – Outra boa novidade para a população é a diminuição do prazo de recebimento da carteira. A partir de feito o requerimento no posto do Instituto a pessoa receberá seu documento no prazo de dois dias em Curitiba e de até cinco dias úteis em Londrina e Cascavel. Todos os documentos, que antes eram feitos no próprio Instituto, agora irão digitalmente para a Celepar que será a responsável pela impressão das novas carteiras.

?As pessoas que já têm sua identidade não precisam correr até o posto do Instituto para fazer a nova cédula. Essa troca acontecerá aos poucos, sem correria e sem filas?, explica o secretário. O usuário não precisa mais ?sujar os dedos? já que tanto a assinatura como a coleta das digitais são feitas através de um equipamento eletrônico nos mesmos moldes da carteira de motorista feita pelo Detran-PR.

CRIMES ? Toda a modernização do Instituto de Identificação do Paraná está baseada na implantação do Sistema Automatizado de Identificação por Impressões Digitais (Afis, na sigla em inglês), também feita pela Celepar. Este sistema é o meio mais rápido, seguro e preciso hoje, em todo o mundo, para identificar uma pessoa através de suas impressões digitais. O sistema Afis é utilizado por polícias de diversos países para identificar o cidadão em um universo de milhões de impressões digitais e agora será realidade no Paraná para o combate à criminalidade.

Aqui no estado, mais de um milhão de fichas com digitais colhidas à base de tinta serão digitalizadas para começar a formar o banco de dados estadual. Além disso, o Instituto de Identificação já atualizou as fotos e as digitais de praticamente todos os presos no estado para que já possam ser colocados no sistema Afis. A partir de março, com a implantação definitiva do sistema todas as digitais e fotos colhidas para as identidades também entrarão neste banco de dados.

?Este sistema permite identificar quase que imediatamente um criminoso a partir das digitais colhidas no local do crime. Poderemos até, por exemplo, resolver crimes de dez anos atrás, se tivermos a digital colhida para fazer a comparação no sistema Afis?, explicou o secretário.

Com o sistema implantado, papiloscopistas do Instituto de Identificação passarão a fazer plantões para atender locais de crime e colher impressões digitais. ?Com o banco de dados criado e atualizado teremos uma grande e moderna ferramenta de combate à criminalidade no Paraná?, disse o secretário.

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