O Carnaval mais popular do Paraná, em Antonina, divulgou ontem a sua programação para este ano (ver quadro), quando a cidade espera receber, mais uma vez, de 35 mil a 40 mil pessoas por dia de festa, que é a capacidade máxima para recepcionar os foliões.

continua após a publicidade

Serão cinco escolas que vão passar pela “Avenida do Samba” com seus criativos sambas-enredos, carros alegóricos e as tradicionais alas: Escola de Samba do Batel, Batuqueiros do Samba, Leões de Ouro, Capela e Portinho.

Para aumentar a segurança durante o Carnaval, a prefeitura de Antonina anunciou que vai ampliar o efetivo policial e que mais 30 homens da segurança privada estarão a postos.

Este ano, o Carnaval de Antonina se estende para a Ponta da Pita e para o Mercado Municipal, onde haverá o “Terreirão do Samba”, aberto a quem quiser participar tocando qualquer modalidade musical, como samba, choro ou pagode, bastando se inscrever no local.

continua após a publicidade

Enquanto o feriado não chega, as escolas de samba e os blocos carnavalescos já fazem a festa nas ruas históricas do centro da cidade, durante os ensaios. No próximo sábado, uma prévia acontece com o desfile dos tradicionais blocos, alguns com mais de 80 anos de história.

Tradição

Visto como uma das mais tradicionais festas momescas do País, o Carnaval de Antonina caracterizou-se pelas brincadeiras de rua, do final do século 19 até os anos 20s.

continua após a publicidade

As pessoas pintavam-se e vestiam-se de cores alegres e saiam às ruas jogando água perfumada uns nos outros. Banhos com baldes de água do mar, tiradas das canoas previamente inundadas, era uma diversão indispensável.

As brincadeiras com água foram substituídas por confetes e serpentinas no início do século 20 e os trajes foram ficando cada vez mais coloridos, com as camisas listradas e os chitões.

Logo depois começaram os bailes em sociedades como o Clube Antoninense, Não tem tempo, Brinca quem pode, Matarazzo, Primavera e Operários, que deram origem aos cordões carnavalescos compostos por pessoas com as mesmas fantasias que tocavam instrumentos como violão, cavaquinho, reco-reco e pandeiro, animando os blocos dos Malandros, Brinca pra não chorar, Marinheiros da água doce, Chapéu de palha, Marinheiros do amor e outros.