Campina Grande não tem Corpo de Bombeiros

A população de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, está sentindo falta de uma unidade do Corpo de Bombeiros no município. Há cerca de um ano, a Prefeitura construiu uma casa – na Rua Marcos Nicolau Strapassoni, no bairro Recanto Verde – para abrigar os bombeiros. Porém, até hoje, o efetivo não foi instalado.

Quando há alguma ocorrência na região, os bombeiros precisam se deslocar de São José dos Pinhais. Em média, eles levam quarenta minutos para chegar à cidade vizinha. “Se uma casa ou indústria pega fogo, até os bombeiros chegarem, já foi tudo destruído”, comenta o taxista Pedro Dimart dos Santos.

Na opinião da comerciante Maria Helena Baggio Ferrarini, é um grande desperdício de dinheiro público uma casa ter sido construída para abrigar o Corpo de Bombeiros continuar vazia. Ela acredita que um efetivo instalado dentro do município seja essencial. “A cidade é pequena, mas a população está crescendo. Conseqüentemente, as ocorrências estão aumentando”, afirma.

Há algum tempo, funcionários de uma fábrica de tintas localizada na Rua Marcos Nicolau Strapassoni detectaram uma ameaça de explosão no estabelecimento. Segundo o auxiliar de produção Elizeu Gonçalves de Oliveira, os bombeiros foram chamados, mas levaram muito tempo para chegar, colocando em risco a vida dos trabalhadores e o patrimônio existente no lugar. “Se os bombeiros estivessem instalados aqui na rua, não levariam nem cinco minutos para nos atender”, diz.

Bombeiros e Prefeitura

Segundo o departamento de relações públicas do Corpo de Bombeiros, o efetivo ainda não foi instalado em Campina Grande do Sul porque não houve o repasse oficial, do módulo construído pela Prefeitura, ao governo do Estado.

Por sua vez, o secretário municipal de Planejamento e Administração de Campina Grande, Eduardo Peron, informa que é interesse da administração municipal fazer essa transferência o mais rapidamente possível. “O posto foi construído através de um convênio entre a Prefeitura e o Estado. A transferência faz parte do contrato e só estamos aguardando o aval da Secretaria de Estado da Segurança Pública para realizá-la”, declara. Ainda não há data prevista para o repasse acontecer.

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